Eu não faço barraco. Nunca.
Até quando eu estou muito puta, com razão, e passam dos limites comigo, eu digo a essas pessoas coisas às vezes muito duras mas sempre num tom baixo onde ninguém mais participe do processo.
Mas...
Strudia uma bombástica combinação de tpm + calor escaldante + aporrinhações com idiotas do trabalho detonou a seguinte situação:
Fila de banco. Meio dia. Eu sem almoço. Com fome.
14 pessoas na minha frente. Eu contei.
Olho pro lado e uma freira na fila dos idosos.
Ela seria a próxima a ser atendida e havia 3 velhinhos atrás dela.
Fixei o olhar até que ela se virasse (aquele pano na cabeça não deixa ver nada) e constatei que a idade dela não era superior à minha nunquinha.
Baixou o caboclo barraqueiro.
Como a minha fila serpenteava banco afora, e eu estava bem numa curva, fiquei do ladinho dela e perguntei:
- A senhora é gestante?
- ...
- Sim, porque não tem "freira" escrito na placa. Aliás tem 3 pessoas atrás da senhora com credenciais legítimas para estarem nessa fila e a senhora está tomando o lugar deles!
Nesse momento a pessoa que estava sendo atendida sai e eu falo ao caixa:
- Se o senhor atendê-la eu entro nessa fila agora! E aí o banco vai ter que manter fila pra religiosos, advogados, gays e etc!
A freirinha sai rapidamente da fila em direção à saída do banco e ao passar por mim se benze. Aproveito e faço uma careta pra ela.
Saldo da situação:
1 - Adorei ter perguntado se ela era gestante:)))))
2 - Não sei de onde eu tirei a fila de gays, mas adorei ter botado a fila deles do lado da dos religiosos :)))))))))
3 - Lamentei demais o fato de bancos não possuírem bacias de água benta pois seria o momento ideal dela começar a ferver;
4 - Ninguém teve coragem de se manifestar publicamente ao meu favor, mas não teve macho o bastante pra me criticar.
Anotação mental: não voltar a frequentar bancos de uma forma geral na tpm e aquela agência em especial dia nenhum.